terça-feira, 6 de março de 2018

DOIS CAMINHOS DE LUTA NA EDUCAÇÃO




Todos os trabalhadores da educação têm o direito e o livre arbítrio para definir qual movimento sindical seguir na luta por seus direitos.

Há tempos se constituiu dois caminhos antagônicos no movimento sindical da educação em Goiânia, como vem ocorrendo pelo brasil afora e em diferentes  lutas populares.

Um desses caminhos é do movimento sindical atrelado aos governantes e seus asseclas, em que a categoria foi e tem sido usada para os projetos políticos eleitoreiros das direções do Sintego. Sindicato este que nos últimos anos não esteve à frente de nenhuma batalha em prol das reivindicações mais sentidas da categoria. Ainda assim, teve a capacidade de veicular  em seus materiais de propaganda, as conquistas de direitos como se fossem resultado de suas negociatas, uma vez que a única ação deste sindicato foi sentar-se à mesa do secretário e posar sorridente para foto.

O outro caminho tem sido de batalha árdua. Luta contra a perseguição, contra a traição histórica desse sindicatos e seus comparsas, luta por respeito à educação e luta combativa e independente pelos direitos pisoteados.
Nesse caminho quem esteve à frente foi o Simsed e o Comando De luta que se constituiu a partir da ruptura com o Sintego, como o único meio de mobilizar e organizar a categoria de forma independente de projetos politiqueiros sem compromisso com os anseios da categoria.
Dessa maneira, desde 2010, e principalmente, a partir da greve com ocupação em 2013, pela primeira vez, da Câmara dos Vereadores, o Simsed tem cumprido um importante papel na luta e conquistas dos direitos dos trabalhadores da educação desse município, tais como:
▪extensão do auxílio locomoção;
▪manutenção dos 10% de quinquênio;
▪progressão de dois em dois anos para os administrativos;
▪data base em janeiro e férias quinzenais para os administrativos , que não têm sido cumpridas;
▪30% de adicional aos administrativos auxiliares de atividades educativas,  que também não estão sendo cumpridos;
▪os planejamentos pedagógicos com dispensas de alunos;
▪a inclusão da regência na aposentaria;
▪retomada do pagamento da titularidade , que também não está sendo cumprida;
▪ convocação dos aprovados;
▪ Piso Salarial; entre outras conquistas.

Sendo assim, REFORÇAMOS a mobilização à  ASSEMBLEIA no DIA 8 DE MARÇO no CEPAL, e DENUNCIAMOS  o vil papel que o sintego tem prestado contra a categoria , na medida em que dissemina MEDO, alardeando sobre corte de ponto , sendo que, a categoria  tem o direito de fazer Assembleia, inclusive,  independente de qualquer sindicato. A assembleia é a instância máxima de qualquer categoria.

PARTICIPEM DA ASSEMBLEIA, DIA 8 DE MARÇO,  NO CEPAL.