quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

DIRETORA VALDECI JUSTINO É PUNIDA POR ASSÉDIO MORAL CONTRA PROFESSORA!









Como todos sabem, o assédio moral é crime. Infelizmente, ele é uma prática corriqueira na Rede Municipal de Educação, estimulada pelos chefes da SME, que ao fazerem vistas grossas ao problema, legitimam esse tipo de prática criminosa.

Foi assim que ocorreu na Escola Governador Olinto de Paula Leite. A diretora Valdeci Justino da Silva há anos pratica o assédio moral contra os profissionais da educação que apresentam a mínima divergência com a mesma.  Dessa maneira, esses trabalhadores acabam por não aceitar a maneira autoritária como essa diretora gere a escola, com intimidações, perseguições e provocações. A diretora Valdeci se aproveita do fato dessa escola ser conveniada com o Lyons Club e por isso não acontecer eleição para diretor(a), o que é um fato absurdo que fere a Constituição e a LDB, em que prevê a gestão democrática do ensino.

A diretora Valdeci já foi denunciada inúmeras vezes na SME por seus abusos e nenhuma medida foi tomada, a não ser a proteção da mesma, que já trabalhou no Centro de Formação e possui grande influência política na Rede Municipal. Em todos os casos anteriores ao da professora Sandra de Almeida Ferreira, como não houve uma solução por parte da SME, os trabalhadores acabaram pedindo remoção da escola ou se submetendo, aumentando a tirania dessa diretora assediadora.

A diretora Valdeci Justino iniciou um terrível assédio moral contra a professora Sandra de Almeida Ferreira no início do ano de 2017. Ela começou a desqualificar todo o trabalho desenvolvido pela professora Sandra, tentando jogar as famílias contra a professora, o que foi em vão, cortando o ponto dessa professora nos dias em que a mesma estava frequentando cursos de formação da própria SME, entre outras medidas. Inclusive, a diretora Valdeci chegou a enviar relatórios para a SME afirmando que a professora Sandra era incapaz de reger uma sala de aula pela falta de formação em educação infantil, sendo que a professora Sandra é doutoranda em educação e uma grande estudiosa no assunto. Por último, a diretora Valdeci agrediu a professora Sandra dentro da Escola, o que acarretou em uma sindicância, em que foram apurados todos os crimes cometidos pela mesma.

Outro fato absurdo foi a falta de solidariedade dos colegas de trabalho. Aqueles ligados à direção, como os coordenadores, ajudaram diretamente no assédio contra a professora. Os outros colegas se calaram, fechando os olhos para o que estava acontecendo na escola. Em resumo, a professora Sandra não encontrou nenhum respaldo de nenhum daqueles que deveriam ser seus "pares". Inclusive, o SIMSED visitou a escola um dia após a agressão contra a professora Sandra, onde solicitou solidariedade dos colegas, e muitos se recusaram a escutar o SIMSED e falaram que nunca tinham visto nenhum assédio da diretora e que a professara Sandra nunca tinha relatado nada ao grupo. Durante a conversa do SIMSED com o grupo da escola, a diretora Valdeci permaneceu na porta da sala, pedindo para que a reunião acabasse logo, em postura intimidadora, demonstrando o seu poder de assédio sobre todos os trabalhadores, sem que os mesmos percebessem tal submissão. No curso do processo, a professora Sandra, além de não contar com o apoio desses colegas de trabalho, alguns deles tiveram a "coragem" de ir à Comissão de Sindicância para relatar mentiras. Porém, as contradições em seus depoimentos eram tão esdrúxulas que foram desmascarados pelos interrogadores, que exigiram a verdade e a obtiveram, gerando provas contundentes que levaram a punição da diretora assediadora, Valdeci.

Depois de apuração da Comissão de Sindicância ficou constatado o assédio moral contra a professora Sandra. A diretora Valdeci foi punida com 15 dias de afastamento do trabalho. Essa punição foi muito branda diante de todos os crimes cometidos contra a professora e inúmeros outros trabalhadores dessa instituição, mas foi a prova de que ela estava cometendo os crimes pelos quais foi acusada. Esse fato também demonstra que todas os trabalhadores vítimas de assédio moral não podem ficar calados, precisam denunciar e agir contra essa prática infame, pois assédio moral é um crime e o SIMSED estará sempre ao lado dos trabalhadores vitimados por essa situação.


A professora Sandra solicitou remoção da instituição depois de todo esse assédio, o que foi autorizado pela comissão. Mesmo após punição, a diretora insiste em disseminar mentiras na escola, dizendo que a professora Sandra recebeu uma punição maior do que a da diretora, pois foi removida, ignorando completamente a sentença completa, que publicamos agora integralmente logo abaixo, com o claro objetivo de tentar intimidar os outros profissionais da instituição e continuar com as práticas autoritárias e assediadoras. A diretora Valdeci Justino fez cópias apenas da última folha do documento abaixo e está difundindo para todos os trabalhadores essa inverdade, tentando ocultar que ela foi considerada como culpada e punida por seus crimes.