sexta-feira, 24 de novembro de 2017

SECRETÁRIO MARCELO REDUZ ILEGALMENTE A DEMOCRACIA NA ELEIÇÃO DE COORDENADORES PARA FORTALECER A POLITICAGEM!




O Sindicato Municipal dos Servidores Municipais da Educação de Goiânia – SIMSED – vem denunciar graves abusos cometidos pelo secretário de educação Marcelo Ferreira.


No dia 14 de novembro de 2017 chegou um ofício (nº 29) nas instituições escolares da rede municipal que causou bastante espanto aos servidores públicos, particularmente por seus aspectos antidemocráticos.
Torna-se necessário discutir inicialmente um fato intrigante sobre a legalidade do ofício 29. Esse documento possui o mesmo caráter das Diretrizes da Educação Municipal de Goiânia, documento aprovado pelo Conselho Municipal de Educação no ano de 2014 e com validade de três anos. Mesmo sem a aprovação de uma nova Diretriz, o secretário de educação enviou esse ofício para regulamentar uma série de questões previstas na antiga diretriz, gerando uma contradição entre os dois documentos e devido a sua não aprovação pelo Conselho Municipal de Educação, a legalidade do ato da administração pública deve ser questionado.


O aspecto mais questionável é o da limitação da democracia e o retorno das indicações políticas na educação municipal. O ofício 29 limita o direito de eleição dos coordenadores pedagógicos. A partir de tal documento, os profissionais escolherão dois professores para exercer a função de coordenador pedagógico e depois o diretor escolherá ou não um dos dois profissionais para exercer o cargo. O diretor e um funcionário da Secretaria selecionarão os profissionais da educação e se caso nenhum dos dois for selecionados, a própria secretaria indicará uma pessoa para ocupar o cargo e que não necessariamente será um profissional da instituição.


Quais são os critérios de avaliação da SME e dos diretores para a escolha dos coordenadores pedagógicos? O melhor currículo? O maior tempo e experiência na rede municipal? Não! Os critérios não foram informados pelo ofício 29, sendo apenas definidos subjetivamente de acordo com os interesses imediatos dos diretores e da secretaria de educação, limitando a autonomia dos coletivos educacionais e retornando ao período da indicação política.


Essa foi a prática adotada pela SME na escolha dos novos coordenadores. Em várias escolas o grupo elegeu um profissional para a coordenação e o diretor e a SME não aceitaram o resultado da votação, sem ao menos justificar com argumentos coerentes a não escolha do profissional eleito pelo grupo. Em outras instituições, o grupo elegeu um profissional para a coordenação e a direção escolheu o segundo candidato, mesmo sem experiência pedagógica desse profissional, pois existiram pessoas escolhidas que ainda estão no estágio probatório e desconhecem as particularidades da rede municipal, sendo escolhido apenas por relações de amizade ou interesse político com a SME e o diretor das escolas.



Esse posicionamento da SME, além de imoral, está em completa contradição com a legislação educacional vigente. A Constituição Federal, em seu artigo 206, declara que o ensino tem que ser regido de forma democrática. Da mesma forma, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação reafirma esse critério fundamental:


Às unidades escolares públicas de educação básica que os integram, progressivos graus de autonomia pedagógica, administrativa e financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público” (LDB – Art 15).


Como vemos, a LDB prevê a autonomia pedagógica e a constituição garante a gestão democrática no ensino e demonstram a completa contradição e ilegalidade do secretário de educação ao limitar a eleição para coordenadores a um filtro da indicação política.


Para demonstrar a clara ilegalidade do secretário de educação temos que citar a Lei Orgânica do Município de Goiânia, que teve a sua última atualização em 05/07/17, ou seja, na gestão atual. Os seus princípios democráticos não foram revogados nessa última atualização, demonstrando que a atitude do secretário não possui respaldo legal.
Vejamos agora alguns artigos da Lei Orgânica do Município que demonstram a ilegalidade do secretário de educação. Em seu artigo 1 afirma que é necessário respeitar a “democracia como valor universal”. Em seu artigo 12 declara: “zelar pela guarda da Constituição Federal e Estadual, da Lei Orgânica, das leis e as instituições democráticas e conservar o patrimônio público”. Em seu artigo 48 afirma:


Art. 48 - O planejamento municipal deverá orientar-se pelos seguintes princípios básicos: I - democracia e transparência no acesso às informações disponíveis;


Na sessão específica sobre a educação, o mesmo documento afirma:


SEÇÃO I
DA EDUCAÇÃO
Art. 235 - A educação, direito de todos, é um dever do Município e será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, baseada nos princípios da democracia, da liberdade de expressão, da solidariedade e do respeito aos direitos humanos, visando constituir-se em instrumento de desenvolvimento da capacidade de elaboração e de reflexão crítica da realidade.


Em seu artigo 236:


Art. 236 - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
 VI - gestão democrática do ensino, garantida a participação de representantes da comunidade;


No seu artigo 253:


SUBSEÇÃO IV
DA GESTÃO DEMOCRÁTICA
Art. 253 - As escolas públicas desenvolverão suas atividades de ensino dentro do espírito democrático e participativo, assegurando a participação da comunidade na discussão e implantação da proposta pedagógica.
§ 2º - É assegurada a participação de professores, funcionários, pais e estudantes na gestão democrática das escolas públicas.


Vemos através da Constituição Federal, da LDB e da Lei Orgânica do Município de Goiânia, que o secretário de educação, Marcelo Ferreira, incorre em ilegalidade ao acabar com a eleição para coordenadores, transformando-a em um mero instrumento dos seus interesses políticos.


 Por esse motivo, pedimos que todos os trabalhadores lutem contra mais esse absurdo, pois viola os princípios democráticos e retrocede o sistema de ensino para práticas ultrapassadas de indicações políticas.

ATO NO ANIVERSÁRIO DO IMAS!


No dia 22 de novembro de 2017 ocorreu um ato dos trabalhadores da educação na sede do IMAS.

O protesto foi motivado pela iniciativa do presidente do IMAS, Sebastião Peixoto, em realizar uma festa de aniversário do Instituto com a presença do prefeito Iris Rezende, mesmo com a situação absurda sofrida pelos usuários.

A suposta presença do prefeito nessa atividade, fez com que os servidores levassem outras reivindicações: pagamento da data-base;  pagamento dos 30% dos auxiliares; convocação dos aprovados; além de democracia na rede, motivada pelas últimas manobras da SME na eleição para coordenadores pedagógicos.

O prefeito Iris Rezende não compareceu, provavelmente depois que ficou sabendo do protesto. Também não aconteceu a festa demagógica promovida por Sebastião Peixoto.

Com a presença dos manifestantes na porta do IMAS, Sebastião Peixoto saiu para fora com a sua habitual arrogância e desacatou os trabalhadores. Também falou para a imprensa que não existia motivos para a manifestação e que a maioria dos servidores estão satisfeitos com a sua gestão, pois se tivessem insatisfeitos a porta do IMAS estaria cheia de manifestantes.

Sebastião Peixoto, atual Presidente do IMAS, foi um dos responsáveis pela atual crise do instituto.  Indicado pelo Prefeito Íris, também geriu durante o governo de Paulo Garcia, onde teve as suas contas rejeitadas pelo Ministério Público de Contas e Tribunal de Contas, além de estar sendo processado por desvios de recursos do Mutirama. Peixoto também é ex-presidente do sindiposto e atualmente faz parte da diretoria que está sendo acusada pelo Procon e justiça por formação de um cartel na cidade. Ele é pai do vereador Welington Peixoto, também acusado de desvios de verbas do Mutirama.

O instituto não têm oferecido as mínimas condições para a população e servidores do município, crianças sem atendimento com pediatria e laboratórios sem condições para oferecer exames mínimos, como o de sangue.

A Sede gigante do IMAS, conforme pode ser verificado nas fotos, localizado no centro, na avenida Paranaiba, tem um gasto fixo mensal de aluguel no valor de 45 mil reais. Ao invés de remanejar o órgão para o Paço Municipal, com sede própria, onde economizaria esse dinheiro público, mantém esse prédio faraônico.

Sebastião Peixoto é um dos coveiros do IMAS e um dos principais responsáveis por sua situação caótica.



segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Vamos à luta! 22/11/17 quarta-feira! Ato no aniversário do Imas!

Horário: 8:30 h

Pauta: * contra a precariedade do plano
* exigir 30% auxiliares
* exigir data base
* contra ofício n° 29
Local: Av. Paranaíba sede Imas

O prefeito Íris Rezende estará presente.

sábado, 18 de novembro de 2017

ATO EM DEFESA DO SERVIDOR PÚBLICO! 22.11.17


O SIMSED convida todos os trabalhadores da REDE Municipal de Educação para um ato no dia 22 de novembro.

Nesse dia acontecerá uma festa de aniversário do IMAS, que contará com a presença do prefeito de Goiânia, Iris Rezende.

Estaremos cobrando melhorias para o IMAS, o pagamento da data-base,  o cumprimento da gratificação de 30% para os novos auxiliares, contra as novas regras para o preenchimento dos módulos de 2018, convocação dos aprovados no último concurso e o respeito aos trabalhadores.

É muito importante a presença de todas e todos. Não podemos aceitar calados tudo o que está acontecendo.

Data: 22/11/ 17 quarta-feira
Local: IMAS
Horário: 8:30 h

ATIVIDADE DE DOMINGO 19.11.17



BAZAR : Salão Paroquial da Igreja Nossa Senhora Rainha da Paz

Rua U 54, n. 104 Vila União.


Horário: 8:00 h às 11:30 h

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

CONTRA O OFÍCIO CIRCULAR 29 (Orientações para o preenchimento dos módulos 2018)!


Mais uma vez o secretário Marcelo Ferreira demonstra o seu autoritarismo e sua concepção retrógrada sobre a educação pública, que são expressos no ofício CIRCULAR 29.

Ocorre que a SME está elaborando na surdina e às portas fechadas as novas diretrizes de organização pedagógica da educação municipal, mas essa ainda não foi aprovada e já chegaram orientações para o preenchimento dos módulos de 2018. 


Os trabalhadores da educação não foram chamados pra nenhuma discussão a respeito e muito menos para participar da sua elaboração.

Acreditamos e já estamos presenciado com tal Circular, que essa atitude da SME foi tomada para  retirarem os poucos diretos que ainda nos restam. Não podemos  aceitar conversas veladas apenas com sindicatos que acordam com a SME.


O SIMSED foi à Câmara Municipal no dia 09 de novembro e cobrou dos vereadores um posicionamento sobre as diretrizes para o próximo ano, dentre muitas outras reivindicações, afirmando que não há debate com a comunidade escolar.


Esse documento representa um verdadeiro retrocesso. Entre os pontos, reduz a quantidade de professores de educação física e inglês nas escolas, fato que é prejudicial aos estudantes e comprometerá o planejamento e consequentemente a qualidade da educação municipal.


Além do mais, o documento acaba com o direito dos coletivos elegerem os coordenadores pedagógicos, estabelecendo o total controle pela secretaria da parte pedagógica. Agora o critério de escolha é político e não técnico ou democrático. 


Demonstrando uma total má fé, o ofício informa que em todos as modulações, "NUNCA SE ESCREVA A PALAVRA DEFICIT", com o claro objetivo de ocultar os déficits da rede e não convocar mais os aprovados do último concurso.


A situação caótica só está crescendo com o fechamento do ciclo 3 em várias escolas e cmeis, que estão deixando de atender integralmente e passando ao modelo parcial, prejudicando várias crianças e gerando grande quantidade de professores excedentes.


O objetivo do secretário é não chamar mais nenhum aprovado no último concurso e para isso precisa adotar essas manobras rasteiras que vão comprometer a qualidade da educação municipal. 

Essa se nega a realizar qualquer tipo de discussão pública para ouvir os trabalhadores e a comunidade, como tentativa de impedir qualquer resistência. 

Temos que agir. O SIMSED convida todos os trabalhadores para um ato no dia 22 de novembro, com início no IMAS às 8:30 h e logo em seguida iremos à SME. Esse é um ato contra as mudanças na organização da rede e em repúdio a todo autoritarismo presente nesse processo. 

Todos e todas que estiverem indignados com essa atitude arbitrária, compareça para lutar por seus direitos!

Ato de repúdio à formulação antidemocrática das novas diretrizes e cobrança da participação dos trabalhadores para tal feito.

Dia: 22.11.17 quarta-feira 
Local: sede do IMAS (Av. Paranaíba, em frente ao Estádio Olímpico).
Horário: 8:30 h.

É hora de luta dos trabalhadores.

sábado, 4 de novembro de 2017

ATENÇÃO APROVADOS! TODO(A)S À CÂMARA DIA 9.11.17 PARA PRESSIONAR PELA CONVOCAÇÃO

ATO NA CÂMARA 
ATENÇÃO TODOS (AS) APROVADOS(AS) À CÂMARA  PARA EXIGIR POSICIONAMENTO DOS VEREADORES!

Convocação já!
Dia: 09.11.2017 quinta - feira 
Horário: 8 h