quinta-feira, 26 de maio de 2016

SIMSED COBRA PAGAMENTO DA DATA BASE DOS ADMINISTRATIVOS E OUTRAS DEMANDAS


SIMSED cobra o pagamento da data base dos administrativos e outras demandas!

Representantes do Simsed foram ao Paço Municipal entregar um ofício ao prefeito cobrando um posicionamento sobre a data base dos administrativos. O mês de maio está acabando e ainda não se sabe o posicionamento da prefeitura sobre esse assunto.

Foi discutido com o superintendente Serjão sobre a retomada das reuniões da comissão de negociação que está parada. Também foi questionado sobre a atitude do Paço em não ter enviado a lei mudando a data base do administrativo para janeiro. Serjão ficou de entrar em contato com o Simsed na terça ou quarta feira para dar resposta, que será postada aqui.

Os trabalhadores administrativos precisam ficar de olho aberto e não podem permitir que a prefeitura não pague a data base. O SIMSED compreende que as demandas dos Administrativos são prioritárias neste momento. A luta continua  para que a Data base passe para janeiro, pelo pagamento da data base desse ano, pelo retroativo dos oito meses que estão no esquecimento por parte do prefeito e pela progressão vertical de dois anos. É preciso se mobilizar, articular e cobrar dos Governantes. Em breve será marcada uma reunião dos administrativos para organizar melhor a luta.


quarta-feira, 25 de maio de 2016

PONTO ELETRÔNICO?

Sobre o ponto eletrônico. 

Recentemente, alguns diretores, extrapolando as suas atribuições legais, estão criando uma nova forma de registro do ponto dos funcionários, através de máquinas eletrônicas de registro de ponto.

Essa é uma atribuição da SME, que é o órgão que regulamenta esse tipo de prática. Ao estabelecer de maneira individual, sem ao menos consultar a comunidade escolar, além de ser antidemocrático, fortalece o espírito de vigilância e coação, alimentando as tiranias privadas de diretores fascistas fechados em suas redomas de micro poder. Qualquer alteração precisa ser discutida com a categoria e precisa de uma justificativa, tanto legal como pedagógica. Infelizmente, vemos que a rede municipal está permeada de um ranço autoritário.

Foi o que aconteceu na escola João Paulo I. A diretoria, sem consultar a comunidade escolar, apareceu com um ponto eletrônico, comprado com fundos da própria escola. Simplesmente chegou informando que essa seria a nova forma de registro do ponto. Essa proposta encontrou forte resistência dos trabalhadores, pois representou mais um ato autoritário dessa gestão, que já tinha inclusive acabado com um banheiro público para fazer um banheiro privativo da sala da direção e colocado ar condicionado em sua sala, esquecendo inúmeras outras ações que seriam prioridade em relação a essa. O ponto eletrônico foi o ponto culminante para os trabalhadores exigirem um posicionamento da SME. A unidade regional foi na escola, escutou, mas não se posicionou ainda. 

O simsed agiu assim que ficou sabendo desses fatos e enviou um ofício para a secretária de educação pedindo esclarecimentos e justificativa sobre esse problema. Não podemos aceitar nenhuma arbitrariedade. O único caminho que temos é o da luta. Torna-se cada vez mais necessária a luta por democracia, pois a escola deve ser espaço de liberdade e não de autoritarismo.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

RELATO DO SEGUNDO ENCONTRO DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA E DATA/TEXTO DO PRÓXIMO ENCONTRO

Segue abaixo o relato do segundo encontro do curso de formação continuada em Educação do SIMSED/MPG/COMANDO DE LUTA DE APARECIDA. 

Clique Aqui para acessar a postagem que divulgou o encontro e que contém os textos trabalhados

O encontro aconteceu na sala 109 da Faculdade de Educação/ UFG em Goiânia, no dia 7 de maio de 2016, das 9 às 12:00. Os textos estudados e debatidos foram:

“Nem tudo o que conta em educação é mensurável ou comparável. Crítica à accountability baseada em testes estandardizados e rankings escolares”, de Almerindo Janela Afonso
“Os reformadores empresariais da educação: da desmoralização do magistério à destruição do sistema público de educação”de Luiz Carlos de Freitas. ]

A reunião aconteceu em forma de roda de debates. Cada participante apresentou aos restantes suas impressões e interpretações sobre as leituras. Os próprios debatedores esclareceram as dúvidas uns dos outros e argumentaram em prol de suas ideias citando outras leituras e outros autores. Também as experiências práticas de cada um foram compartilhadas enriquecendo a atividade e ampliando as possibilidades analíticas do evento. Como na primeira reunião, o nível das intervenções foi alto. Cada participante trouxe importantes contribuições a respeito das leituras feitas. O tema dos dois textos se refere à questões relacionadas a um ponto fundamental para as políticas públicas no campo da educação: os testes padronizados e à privatização da educação. Assuntos que têm feito parte da nossa realidade cotidiana nos últimos tempos e tem causado preocupação entre os profissionais envolvidos no processo educativo e entre os especialistas pesquisadores sobre o assunto. 

O texto do Professor Luiz Carlos de Freitas faz uma análise da realidade estadunidense nos últimos anos, a qual esteve envolvida com processos de terceirização da educação pública aos moldes propostos por empresários e economistas neoliberais durante meados dos anos 1990 e meados dos anos 2000. Os resultados desses processos se mostraram catastróficos do ponto de vista da democratização do ensino público nos EUA. 

O texto do Professor Afonso analisa a situação da educação pública portuguesa e questiona a tendência de se utilizar testes estandardizados como fórmula para responsabilizar professores e alunos das escolas públicas daquele país pelos eventuais fracassos nos resultados obtidos nessas provas. 

A partir da leitura dos dois textos e dos debates que fizemos na reunião pode -se concluir que a luta dos trabalhadores e das trabalhadoras em educação aqui no Brasil tem que se intensificar para evitar o avanço das políticas neoliberais em curso. Estas políticas não fazem mais do que responsabilizar o Professor, culpabilizá-lo por fracassos e, principalmente, precarizar ainda mais suas condições de trabalho reduzindo seu salário.

O próximo encontro será no dia 04 de junho, sábado, as 9:00 na Faculdade de Educação da UFG. O texto a ser estudado é "Professores Excelentes Como melhorar a aprendizagem dos estudantes na América Latina e no Caribe". Barbara Bruns e Javier Luque - Grupo Banco Mundial. CLIQUE AQUI PARA ACESSÁ-LO


CURSO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO DA SME-GOIÂNIA VOLTADO AOS CARGOS ADMINISTRATIVOS

O Simsed tem realizado gratuitamente um curso preparatório para o concurso da SME-Goiânia voltado para aqueles que querem concorrer aos cargos administrativos. As aulas estão acontecendo na Escola Municipal Recanto do Bosque (fundamental) e Escola Municipal Hebert José (ensino médio) todos os sábados das 9h às 12:00. Por meio desta formação os servidores tem a oportunidade de adentrar no serviço público e fortalece-se os laços entre sindicato e servidores na luta por direitos.




ATO CONTRA AS "OSs" E PALESTRA DO Dr. LUIS CARLOS FREITAS


Acontecerá as 14:00 de quinta-feira, dia 19-05, um ato contra as organizações sociais na Educação com concentração na Praça Universitária. Estarão presentes professores, secundaristas e demais apoiadores. O Simsed convida os servidores da RME-Goiânia a participar desta manifestação, já que a privatização da educação é um mal que deve ser combatido no nosso país em todas as esferas.

Para o link do evento no Facebook CLIQUE AQUI

Já na sexta-feira, às 8:30 do dia 20/05, acontecerá uma  palestra aberta ao público sobre a implantação das OSs na Educação. Será no auditório Faculdade de Educação- UFG e o palestrante será o Prof. Dr. Luiz Carlos Freitas, uma das maiores referências no assunto. Fica o convite aos trabalhadores da educação, estudantes e demais interessados.

OFÍCIO SOLICITANDO A EXTENSÃO DA VACINAÇÃO CONTRA A H1N1 AOS SERVIDORES DA RME-GOIÂNIA


Goiânia, de abril de 2016.
Ofício nº 05/2016
Senhora Secretária Municipal de Educação, Neyde Aparecida da Silva. 

A par da honra de respeitosamente cumprimenta-la, venho por meio deste, solicitar a extensão da vacinação contra a gripe suína (H1N1) para todos os funcionários da rede municipal de educação.

Temos ciência que vivemos uma epidemia da gripe suína no estado de Goiás, conforme reconheceu o próprio secretário estadual de saúde, Leonardo Vilela, em entrevista coletiva realizada no dia 12 de abril. Em Goiás já foram registrados 24 casos, com 8 mortes confirmadas. 

Devido à urgência da situação, constatada pela epidemia, as secretarias, tanto a estadual como a municipal de saúde, anteciparam a vacinação no estado de Goiás e no município de Goiânia. Foi definido como grupo de risco as pessoas que possuem doenças crônicas e crianças até cinco anos de idade. Porém, é injustificável a não inclusão dos profissionais de educação, particularmente aqueles que estão em contato direto com uma grande quantidade de crianças. 

Na epidemiologia existe um importante princípio, que é o da precaução, que visa prevenir a ocorrência de uma doença que ameaça a saúde. Vemos o claro risco, já que a probabilidade de ocorrência da gripe suína diante do surto epidêmico é considerável, já que foi inclusive detectado casos de óbitos. 

Os trabalhadores da educação, devido ao seu trabalho coletivo em repartições públicas, com grande quantidade de crianças, ou seja, aglomeração de um grande público que faz parte do grupo de risco definido pelas autoridades públicas, podem ser considerados como trabalhadores que laboram em um local de trabalho que pode ser definido como um fator de risco para a propagação da gripe suína. A aglomeração de muitas pessoas em locais fechados, com pouca circulação do ar, é sim um fator de risco que pode contribuir para a propagação da doença. As unidades educacionais podem ser consideradas inseridas no critério da exposição múltipla, pois possui vários fatores que podem causar a propagação da gripe suína. 

Vendo a necessidade de precaver dos riscos para a propagação da gripe suína no município de Goiânia, urge que as secretarias de educação e saúde intervenha para precaver a propagação dessa epidemia. É necessário uma ação preventiva para evitarmos um problema maior em um futuro próximo. As autoridades municipais não podem se omitir diante de tão grave risco e nesse sentido solicitamos a vacinação para todos os trabalhadores da rede municipal de educação de Goiânia. 

Sem mais nada a acrescentar, agradeço antecipadamente. 
Antônio Gonçalves Rocha Júnior Coordenador geral do Simsed

quarta-feira, 11 de maio de 2016

AGRESSÃO EM APARECIDA DE GOIÂNIA

PERSEGUIÇÃO POLÍTICA E ABUSO DE PODER EM ATO DO ANIVERSÁRIO DA CIDADE DE APARECIDA DE GOIÂNIA

Hoje 11/05/2016 os trabalhadores da educação de Aparecida de Goiânia fizeram uma manifestação no desfile que celebrava o aniversário da cidade. Durante o ato o professor Hugo Rincon e o professor Thiago foram detidos em Aparecida de Goiânia por levantarem faixas durante o desfile. 



Isso! Detidos por exercerem o direito de manifestar! Mais uma prova do abuso de poder do prefeito de Aparecida.

A guarda municipal tomou as faixas dos companheiros e os levaram para o Rodeio show. Foram quase duas horas detidos no rodeio show sem nenhuma acusação. Somente com a chegada do Advogado foram liberados.
 
Os professores voltaram ao local do desfile. Durante o evento acontecia uma manifestação de trabalhadores da educação. Em determinado momento foi dada a ordem para que as faixas fossem retiradas e que um professor fosse preso.

Acompanhe melhor o relato que está no blog do Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia: http://educacaoemlutadeaparecida.blogspot.com.br/
Moção de repúdio a ação repressiva do prefeito de Aparecida de Goiânia.

O Simsed vem por meio dessa moção, repudiar toda a ação autoritária e repressiva da prefeitura de Aparecida de Goiânia, especialmente , do Prefeito Maguito Vilela (PMDB) e seu secretário da educação, Domingos Pereira (PT), que têm orquestrado uma campanha de perseguição e repressão aos trabalhadores da educação desse município. Assim como, prestamos todo apoio à luta destes, por seus direitos que têm sido vilipendiados por esse prefeito, tais como: o pagamento do piso salarial e não "complemento" salarial, data base dos administrativos, que não recebem esta a dois anos, dentre tantos outros. Sabemos que só a luta garante os direitos e a liberdade de expressão e manifestação. 












Esta é a ditadura Maguito Balela e Domingos Pelego!
"Não adianta tentar calar, vai aumenta a luta popular!!!"