sexta-feira, 13 de novembro de 2015

AÇÕES CONTRA O FECHAMENTO DA EAJA! DELIBERAÇÕES DA REUNIÃO

Para o ano letivo de 2016, a SME pretende fechar o ensino noturno nas seguintes escolas:

1. Ernestina Lina Marra
2.
Percival Xavier Rebelo 
3. José Décio Filho
4. Angelina Pucci Limongi
5. Santo Antônio
6. Regina Helou
7. Herbert José de Souza
8. Coronel Salomão
9. Bom Jesus
10. Silene de Andrade
11. Odília Mendes de brito 

Em reunião realizada com a secretaria o SIMSED se posicionou contra os fechamentos. 

Em reunião realizada entre os profissionais da EAJA de Goiânia, no dia 29 de outubro, foram encaminhadas algumas propostas e ações. Devemos todos nos mobilizar contra os fechamentos!

Uma das ações é uma intervenção no encontro nacional da educação de jovens e adultos (ENAJA) que acontecerá dia 18/11. Ajude a divulgar o cartaz!


"Estamos construindo coletivamente nosso XIV Encontro Nacional de Educação de Jovens e Adultos (ENEJA), a realizar-se de 18 a 21.11.2015, em Goiânia-GO, com o tema: Concepções de educação popular e suas interconexões com a EJA. Nós do Fórum Goiano de EJA estamos empenhados na organização do nosso XIV ENEJA. Colocamo-nos a disposição para o diálogo e construção coletiva deste encontro, para que ele seja um momento de luta, compromisso e avanço para fortalecer defesa da educação como um direito de todos e ao longo da vida. Será, portanto, um momento especial para aprofundarmos nosso debate, avaliarmos e propormos. Enfim, um momento para celebrarmos juntos!" Fonte: http://forumeja.org.br/go/

Segue abaixo o relatório da reunião realizada entre os profissionais da EAJA com as propostas e deliberações:

Para acessar o arquivo em Word para impressão e alterações clique AQUI


Relatório elaborado no encontro Ações e projetos para atrair e manter os alunos da EAJA

Conforme foi discutido na reunião dos profissionais da EAJA realizada no dia 29 de outubro de 2015, foram tomadas as seguintes deliberações:

1. Será encaminhado ofício cobrando da Secretaria Municipal de Educação o envio de material de divulgação da EAJA para as escolas (folder, cartaz), inserções publicitárias na mídia e, ainda, que ofereça desconto no IPTU para os alunos matriculados e com frequência mínima comprovada na EAJA. Cópias destes ofícios serão enviadas para o Ministério Público, Câmara Municipal dos Vereadores, UFG E PUC.

2. Montou-se um grupo denominado PRÓ-EAJA que tem como objetivo pensar e construir coletivamente ações e projetos para a EAJA. O PROEAJA é aberto à participação de todos os professores da EAJA e contará com grupos no whatsapp, grupo no facebook e e-mail público.

3. Escrever um texto com as concepções teóricas que fundamentam a EAJA.

4. Realizar reuniões periódicas dos profissionais da EAJA.

5. Realização de encontro semestral ou anual com todos os profissionais da EAJA, que será promovido pelo Grupo Pró-EAJA GOIÂNIA, com participação de entidades e palestrantes envolvidos com proposta de desenvolvimento da EAJA.

Foram apontadas as seguintes sugestões em curto prazo para serem realizadas pelas instituições:

· Afixar cartazes e distribuir panfletos nos comércios e locais públicos informando sobre a EAJA, mesmo se não tiver o apoio da SME.

· Passar carro de som na comunidade.

· Emissão de carteirinhas de estudantes para os alunos.

· Oferecer curso de informática básica por meio de pessoas da comunidade ou organização interna.

· Sorteio de brindes mensais para os alunos mais frequentes.

· Inserir na PPP viagem anual para a EAJA.

· Instituir ensino modular com apostilas.

· Fazer confraternização na sala de aula com os alunos aniversariantes do mês.

· Fazer a lista de cada série com o nome e os telefones dos alunos.

· Professores da 2ª fase ministrarem uma aula semanalmente ou quinzenalmente na 1ª fase.

· Realizar jogos regionalizados entre os alunos da EAJA.

· Realizar reuniões periódicas entre os profissionais da EAJA.

· Criar uma rede de contatos para compartilhamento de textos, informações e experiências.

· Esclarecer para os alunos os princípios e o modo como se organiza e funciona a EAJA.

· Estimular que os próprios alunos organizem apresentações artísticas, culturais e científicas, além de torneios esportivos e gincanas dentro da escola.

· Convidar a Unidade Regional de Ensino para ir a escola conhecer as ações que são desenvolvidas.

· Fortalecer o vínculo afetivo com os alunos.

· Fazer um painel na escola com ofertas de emprego, anúncios diversos e notícias.

· Pensar em ações sobre a relação entre alunos jovens e adultos.

· Discutir ações que levem os professores a repensar se sua metodologia de ensino é adequada a EAJA.

· Enviar aos empregadores a frequência dos alunos que trabalham.

· Realização de bazar na escola para arrecadar verbas para a execução de projetos na EAJA.

· Realizar programação diferenciada nas sextas feiras com apresentações culturais e artísticas de professores, administrativos e alunos.

· Envolver o conselho escolar na discussão dos projetos, principalmente naqueles que necessitam de verbas financeiras e regras específicas.

· Realização do intervalo criativo com músicas, apresentações de alunos, professores e administrativos.

· Cobrar empenho do diretor para a manutenção e criação de salas de EAJA.

Os alunos do EAJA são em sua maioria trabalhadores e estudantes que foram historicamente marginalizados pela escola e sociedade. A luta em defesa da EAJA não se reduz a questão corporativista, pois se insere no contexto de luta pela democratização da educação pública a partir da inclusão das classes populares no processo educativo. Sabemos que a única política da SME-Goiânia para a EAJA é a contagem de alunos, o economicismo, o fechamento de salas e escolas.

Os trabalhadores não podem se acomodar diante da omissão da Prefeitura/SME! Esta foi a primeira reunião que tratou especificamente da EAJA e teremos outras. Conseguimos apresentar algumas propostas de ação para a prefeitura, além de propor aos profissionais das escolas projetos e ações que objetivam atrair e manter os alunos na escola. Cabe a TODOS os trabalhadores da educação cobrar da prefeitura o compromisso com a educação das classes populares e, ainda, assumir a luta em defesa da EAJA em nossos locais de trabalho.

NÃO FECHARÃO!