quarta-feira, 6 de maio de 2015

ATO E REUNIÃO NO MINISTÉRIO PÚBLICO, ASSEMBLEIA E REUNIÃO AGENDADA COM A PREFEITURA

Aconteceu nesta quarta-feira, 06/05/2015, as 15:00, uma reunião e uma manifestação no Ministério Público.

EM RESUMO: MINISTÉRIO PÚBLICO DEU CINCO DIAS PARA QUE A PREFEITURA CUMPRA A DECISÃO JUDICIAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA E NEGOCIE OS PONTOS DE PAUTA COM A CATEGORIA. CLIQUE AQUI E CONFIRA A DECISÃO

LOGO APÓS A REUNIÃO NO MP, ELTON RIBEIRO, REPRESENTANTE DA PREFEITURA, LIGOU E DISSE QUE A PREFEITURA IRÁ RECEBER O MOVIMENTO NO PAÇO MUNICIPAL NA QUINTA-FEIRA, DIA 07/05, AS 15:00, NA SALA DO SECRETÁRIO PAULO CÉSAR FORNAZIER. 

RELATO DA REUNIÃO

A reunião aconteceu por solicitação da Guarda Municipal ao Ministério Público para tratar sobre as agressões contra os trabalhadores da educação ocorridas no Paço Municipal no dia 23 de abril. Além de representantes do Ministério Público e do SIMSED/Comando de greve, a Guarda pediu a participação do Sintrego e Sindigoiânia. Foi enviado convite a Secretaria Municipal de Educação de Goiânia, mas não foi enviado nenhum representante da pasta.

Diante do repúdio dos trabalhadores da educação presentes na reunião, a presidente do Sintrego Bia "trator", e seu jagunço Omar "sou pelego sim, mas não sou mentiroso", se retiraram da reunião. Claro, não saíram antes de fazer uma encenação patética para os presentes, de provar mais uma vez que são um braço do executivo proferindo falas contra o movimento, e de buscar os holofotes da imprensa para tirar proveito da situação. 

Dando sequência a reunião, o presidente da Guarda Municipal disse que os guardas agiram daquela maneira diante da informação de que os professores iriam agredir o Secretário Jeovalter ou depredar o patrimônio público.

Os trabalhadores presentes desmentiram esta versão e questionaram de onde partiu esta informação, exigindo provas e apuração da procedência desta mentira. Além disso, repudiaram as agressões cometidas contra os trabalhadores não somente no Paço Municipal, mas que se repetem desde 2010, já sob a gestão de Paulo Garcia. 

Também foi denunciado a tentativa de criminalização das manifestações dos trabalhadores da educação que, além de estar sendo impedidos de adentrar espaços públicos, estão sofrendo algumas ameaças e atitudes intimidatórias por parte de Guardas Municipais.

Após algumas discussões, representantes da Guarda Municipal demonstraram interesse em que as situações ocorridas não se repitam. Disseram que é preciso buscar o diálogo entre Chefias da Guarda e membros do movimento sempre que existir uma situação de risco.

Os presentes chegaram a conclusão de que o diálogo é sempre importante, mas que no final das contas a responsabilidade pelos problemas que estão acontecendo é da Prefeitura, que se nega a estabelecer o diálogo com a categoria. 

Encaminhamentos:

Os trabalhadores presentes solicitaram a presença do procurador Geral do Município e que se fizesse a discussão situação da greve, afinal, as agressões cometidas pela Guarda no Paço só aconteceram por conta da falta de diálogo da prefeitura em relação aos pontos de reivindicação. A promotora Simoni Disconsi concordou com essa ponderação, pois é patente que a relação conflituosa que se estabeleceu entre educação e Guarda é resultado do não atendimento da pauta por parte do prefeito. 

Neste momento, a promotora lembrou da decisão judicial de que nossa greve é legal e que o movimento paredista está atendendo o que estipulou o juiz. Contudo, ressaltou que a prefeitura não está cumprindo a parte dela na decisão, que é negociar a pauta com os trabalhadores da Educação. Assim, solicitou para o Presidente da Guarda, Elton Ribeiro, que busque junto a prefeitura a abertura da negociação.

MAIS IMPORTANTE: A promotora afirmou que, caso a Prefeitura não estabeleça a negociação em relação as pautas de negociação em até 5 dias, o Ministério Público tomará as medidas cabíveis para que a Prefeitura cumpra a ordem estabelecida pelo juiz na decisão sobre a legalidade da greve. CLIQUE AQUI PARA LER A DECISÃO DO JUIZ SOBRE A LEGALIDADE DA GREVE

ATO EM FRENTE AO MP

No mesmo momento em que ocorria a reunião, vários trabalhadores realizavam uma manifestação em frente ao prédio do MP. Na ocasião, Paulo Garcia foi julgado e condenado pelas suas atitudes frente a gestão Municipal.
Com certeza, a movimentação fez diferença para que o resultado da reunião fosse positivo. A partir de agora é aumentar a pressão e exigir que o Prefeito Paulo Garcia Negocie. Amanhã temos a assembleia! Lembrando a todos que, ainda na quinta-feira (07/05), às 17:00, temos uma manifestação marcada: ato público e panfletagem junto com trabalhadores da Rede Municipal de Aparecida de Goiânia e da Rede Estadual de Goiás.