NOTA 10 PARA O COMANDO DE LUTA/SIMSED NO ATO PÚBLICO NA SEDE O IMAS HOJE DE MANHÃ. NOTA 0 PARA A IMPRENSA, QUE NÃO COMPARECEU PARA REGISTRAR A MANIFESTAÇÃO.
Parabéns aos trabalhadores do município de Goiânia pela manifestação hoje de manhã na sede do IMAS. Lamentavelmente, os colegas da Imprensa não compareceram para registrar um momento muito importante. Com uma estratégia muito inteligente, os trabalhadores da educação fizeram uma performance, com partes do corpo enfaixadas com ataduras, usando muletas e bengalas, simularam as dificuldades dos trabalhadores da prefeitura que buscam a assistência médica do IMAS. Eles cobraram da presidente do IMAS, Cristina Laval, explicações quanto a aplicação do dinheiro que é descontado todos os meses nos contracheques dos trabalhadores e que não está sendo repassado para os prestadores de serviços. Médicos, laboratórios e hospitais estão se descredenciando pois estão sendo vítimas de "calote" constante da instituição.
Demora e precariedade no atendimento, descredenciamento em massa dos prestadores de serviços, poucas especialidades médicas, restrição nas autorizações para realização de exames e cirurgias são algumas das queixas dos trabalhadores, que se sentem inseguros e muito mal atendidos pelo instituto. Por outro lado, a principal queixa dos prestadores de serviços é o “calote” do IMAS, que não paga os médicos após as consultas, por isso inúmeros profissionais estão pedindo o descredenciamento ou somente atendem pacientes antigos, porque não tem nenhuma garantia de que vão receber pelo serviço prestado.
Algumas das denúncias mais graves dos servidores municipais é que os médicos até consultam, mas estão deixando de realizar cirurgias pelo IMAS, justamente pela falta de pagamento por parte da prefeitura de Goiânia. Outros médicos não atendem consultas pelo convênio, mas, concedem um desconto no preço da consulta particular e continuam fazendo cirurgias pelo IMAS. E ainda em relação a consultas, a marcação é problemática: pelo IMAS, só tem vaga no final do mês (para especialidades como cardiologia e endocrinologia, essa demora pode chegar a quatro meses), mas, se o trabalhador pagar o preço da consulta particular, ele é atendido na hora.
E os problemas não param por aí. Os professores do município que tem dois contratos pagam duas vezes a contribuição ao IMAS. Apesar da secretaria dizer que está tudo unificado num dos contratos, vem descontado duas vezes nos contracheques. Sessões de Psicologia e fisioterapia, quando necessárias, é um verdadeiro “calvário” para conseguir autorização, e sempre em número menor do que o que foi recomendado pelo terapeuta.
Ainda de acordo com os trabalhadores da educação do município, com relação a tratamento de emergências e internação infantis, por exemplo, só existe um hospital que aceita pacientes do IMAS, o Hospital da Criança. E quanto ao atendimento odontológico, a queixa principal é em relação às guias para os diversos procedimentos. Diferentemente de outros planos de saúde, em que tudo fica resolvido na recepção do consultório, o trabalhador do município é obrigado a ir à sede do IMAS para tirar as guias.
EM RELAÇÃO AO CALENDÁRIO, POSTAREMOS EM BREVE A DISCUSSÃO E ALGUMAS DELIBERAÇÕES, PORÉM, JÁ ADIANTO QUE:
CABE AS INSTITUIÇÕES ESCOLARES DISCUTIR E DECIDIR O CALENDÁRIO ESCOLAR JUNTAMENTE COM O CONSELHO ESCOLAR. COMO A SECRETARIA VAI SE COLOCAR CONTRA UMA DETERMINAÇÃO DA COMUNIDADE? E O MINISTÉRIO PÚBLICO?
OS PLANEJAMENTOS COM PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE VALEM COMO LETIVO. SEMPRE VALERAM!
MONTAREMOS E ENVIAREMOS UM CALENDÁRIO SEM OS SÁBADOS LETIVOS, SE ENCERRANDO NO DIA 09 DE JANEIRO DE 2015. E PQ NÃO? CHEGA DE SOBRECARGA SOMENTE PARA FECHAR O ANO AO GOSTO DA SME. ISTO PREJUDICA NÃO SOMENTE A NÓS, MAS AOS ESTUDANTES.
ACOMPANHEM O BLOG PARA VEREM O CALENDÁRIO, QUE SERÁ POSTADO EM BREVE
ATÉ!
